De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA, prevê-se para os próximos dias um agravamento das condições meteorológicas associadas a instabilidade atmosférica salientam-se os seguintes aspetos:
Hoje (07JUN2024)
1 - Aguaceiros por vezes fortes e de granizo acompanhados de trovoadas frequentes e concentradas em especial a partir da tarde nas regiões Norte e Centro (não sendo de excluir a possibilidade de ocorrerem trovoadas secas). Acumulados até 25–30 mm/12h, com possibilidade de ocorrerem valores da ordem de 20 mm/h.
2 - Vento a predominar do quadrante sul, podendo ocorrer rajadas convectivas fortes a acompanhar os aguaceiros.
3 - Subida da temperatura máxima a atingir valores entre 33 e 36°C no interior Norte e Centro e litoral a norte do Cabo Mondego.
Sábado (08JUN2024)
1 - Aguaceiros por vezes fortes e de granizo acompanhados de trovoadas frequentes e concentradas em especial a partir da tarde nas regiões Norte e Centro. Acumulados até 25 – 30 mm /12h, com possibilidade de ocorrerem valores da ordem de 20 mm/h,
2 - Vento a predominar do quadrante sul, podendo ocorrer rajadas convectivas fortes a acompanhar os aguaceiros.
3 - Descida acentuada da temperatura máxima.
4 - Índices de Perigo de Incêndio Rural (PIR) muito elevados a máximos no interior e no Algarve, a desagravar acentuadamente a partir de sábado (08JUN2024).
EFEITOS EXPECTÁVEIS
Agravamento das condições meteorológicas adversas, com aguaceiros por vezes fortes, que podem ser de granizo acompanhados por trovoada e rajadas de vento convectivas, sendo previsto nesse período:
a. Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro;
b. Ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
c. Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
d. Piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água;
e. Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas a redes de comunicações e energia;
f. Danos em estruturas montadas ou suspensas;
g. Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
h. Desconforto térmico na população pela conjugação da descida acentuada da temperatura e do vento.
RECOMENDA-SE:
1 - A adoção de uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de “lençóis de água” nas vias rodoviárias;
2 - Que não atravessem zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
3 - Que se tenha especial cuidado na circulação e evitar atividades junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;
4 - Que se tenha especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atenta para a possibilidade da queda de árvores;
5 - Não estacionarem em zonas com histórico de inundações;
6 - Que se esteja atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
Mais informações, consultar www.ipma.pt