Local onde se instalou uma das oficinas de vidro mais antigas do país e aquela que teve maior período de laboração tendo sido desmantelada na primeira metade do século XX.
Segundo a bibliografia remontaria, pelo menos, a 1528 data da concessão de privilégios, para o fabrico do vidro, por D. João III.
A documentação refere que a fábrica teria tido dois fornos em funcionamento, em finais do séc. XVIII.
A realização de prospeções geofísicas permitiu identificar um conjunto de anomalias no solo que podem corresponder a estruturas enterradas, associadas ao funcionamento da fábrica. A isso junta-se uma base de um engenho de moagem que terá servido para fazer a britagem do quartzo, do casco de vidro e dos fundentes utilizados no fabrico do vidro. As anomalias concentram-se perto da casa de habitação com particular incidência nas plataformas a Sul.