Segundo os Anais as minas do pintor exploravam filões verticais por meio de um único poço, sendo ainda feito o tratamento para produção do arsénico. O terreno é composto por xistos e calcários pré câmbricos. A mina tinha apenas uma entrada, pelo poço, mas possuía uma saída de emergência, na primeira galeria saía a oeste do poço junto ao rio pintor. O poço tem 204 m de profundidade e alarga para 8 galerias. Entre 1881 e 1891 a mina sofre várias ampliações. Em 1914, é construída em Ossela uma central elétrica que foi abandonada na década de 60, junto ao Castro de Ossela. Apesar de ser um conjunto industrial relativamente recente, sua importância económica regional acentua o seu caráter de testemunho das técnicas de extração mineira.