Os relatos coincidem na existência de duas linhas de muros na parte superior do cabeço da serra do Pinheiro. Fernando Pereira da Silva refere que em visita ao local identificou um conjunto de estruturas amuralhadas no topo do cabeço referindo que na vertente Sul esse tipo de estruturas parece ser inexistente devido ao declive ter uma maior acentuação.
Além dessas estruturas refere ainda que no topo do cabeço e numa das plataformas parecem conservar-se alguns muros de construções. A ocupação do cabeço seria ainda atestada pela recolha de um fragmento de Lâmina em sílex com retoque abrupto e uma lamela, igualmente em sílex, sem retoque, depositados, segundo Fernando Silva, no atual Museu Geológico, em Lisboa. A prospeção de superfície realizada não permitiu identificar os muros de construções referidos por Fernando Silva, devido ao estado da vegetação, impossibilitar a sua visualização.