«Emancipação Jovem e Mobilidade Territorial» foi o tema em debate na Assembleia do Conselho Municipal da Juventude que decorreu na estalagem de S. Miguel no âmbito do I Encontro deste órgão consultivo.
Um Conselho Municipal muito participado que contou com a presença dos membros conselheiros, representantes das associações juvenis do concelho, do secretário-geral da Federação Nacional das Associações Juvenis (FNAJ), José Vaz, do psicólogo convidado, Bruno Aragão e do vereador responsável pela juventude, Pedro Marques.
«A assembleia pretendeu refletir sobre o processo de emancipação jovem, nas suas várias dimensões, tendo em vista a realização pessoal dos jovens, sublinhando a importância do reconhecimento da emancipação como um processo de crescimento», afirmou o autarca.
«Cada vez mais os jovens apresentam o discurso do 'Eu', mas há que perceber que depois deste estado estar preenchido há que olhar para a comunidade e trabalhar em objetivos comuns», disse Pedro Marques.
«A emancipação tem a ver com as condições que nos são oferecidas e para as quais temos de trabalhar para nos tornarmos jovens emancipados», esclareceu o secretário da FNAJ.
Para José Vaz, «o cordão umbilical não precisa de ser quebrado para se ser emancipado».
O Conselho Municipal da Juventude é um órgão consultivo que tem como missão pronunciar-se sobre as políticas, projetos e programas na área da juventude.
A nova entidade, constituída por nove membros conselheiros, é mais um instrumento para que os jovens do concelho possam sugerir e apresentar as suas ideias e propostas no âmbito da definição das políticas do município.
Entre as atribuições do novo órgão destaca-se a emissão de pareceres, apresentação de propostas, sugestões e recomendações ao presidente do município, discussão de matérias sobre as necessidades dos jovens e a promoção de iniciativas de valorização da população jovem.