Os jovens do concelho de Oliveira de Azeméis vão poder beneficiar do alargamento do «Cartão Jovem» até aos 30 anos podendo solicitá-lo na autarquia e na loja Ponto Já.
O cartão que só estava acessível aos jovens com idades entre os 12 e os 25 anos, foi alterado com a definição para os 30 anos como idade limite para o seu acesso na União Europeia.
O «Cartão Jovem» concede benefícios, isenções e descontos na utilização e compra de bens, produtos em serviços públicos e privados.
No concelho aderiu até ao momento à iniciativa meia centena de estabelecimentos e entidades que proporcionam aos jovens descontos e vantagens municipais.
O título funciona como um veículo de informação, divulgação e promoção, capaz de juntar a juventude e as suas famílias, em volta da cidade e do comércio tradicional.
O cartão garante vantagens económicas nas lojas aderentes que podem ir até aos 20 por cento de desconto, valor que pode subir para os 25 por cento no acesso a equipamentos desportivos e culturais, eventos, espectáculos e viagens organizadas pelo município.
Os descontos incluem ainda entradas na piscina municipal e a participação em conferências, seminários, palestras, congressos e colóquios.
Os jovens podem beneficiar também de descontos de 10 por cento em impressões, fotocópias, digitalização e gravação de cd e dvd na biblioteca e arquivo municipal.
Os descontos alargam-se ainda aos festivais da juventude, transportes, actividades desportivas, culturais e alojamento, tendo como objectivo contribuir para o desenvolvimento e promoção de iniciativas da autarquia que visem o bem-estar, a realização pessoal e a plena participação social dos jovens.
No ano passado foram emitidos cerca de 120 mil cartões, oferecendo cerca de «oito mil vantagens», como descontos em transportes, salas de cinema, pousadas de juventude e festivais de Verão.
A faixa etária que mais adquire o cartão situa-se entre os 17 e os 21 anos, surgindo depois a faixa dos 22 aos 25 anos e a dos 12 aos 16.
O Cartão Jovem nasceu a 19 de Junho de 1986, após a assinatura de uma resolução do Conselho de Ministros pelo então primeiro-ministro Cavaco Silva.