Cerca de duas dezenas de professores das equipas de autoavaliação dos agrupamentos de escolas do concelho de Oliveira de Azeméis estiveram reunidos durante a tarde de ontem, na praça da cidade, para debaterem os domínios da autoavaliação.
A abertura do ‘III workshop de autoavaliação: Conhecer para inovar’ ficou a cargo de Isidro Figueiredo, vereador da educação da Câmara Municipal, que assumiu a iniciativa enquanto um «apoio direto ao trabalho desenvolvido pelas escolas».
«Queremos continuar a caminhar juntos e naquele que é o espírito de trabalho em rede», afirmou.
Com uma vasta experiência em matéria de avaliação de escolas, Valdemar Castro Almeida, antigo delegado da direção regional de Inspeção da Educação do Porto e atualmente professor da Universidade Católica, lançou aos presentes a questão: Avaliar porquê, para quê e o quê?
Com a consciência de que não há processos perfeitos, no final do encontro ficou a certeza de que a «avaliação, enquanto dimensão da gestão, é uma garantia de qualidade e pressão externa para a eficiência e para os resultados».
De acordo com o docente, «a avaliação é, acima de tudo, um instrumento de desenvolvimento e de melhoria» que, por vezes pode ser visto como «um instrumento de promoção e concorrência entre as escolas».
Os encontros promovidos, anualmente, pela autarquia pretendem favorecer a aproximação e a partilha de experiências entre os agentes educativos.