Ministério desafiado a alargar escolaridade até ao 12º ano em S. Roque
Data: 02/02/2010
Hermínio Loureiro, presidente da autarquia, na companhia do director da Direcção Regional de Educação do Norte
O presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis lançou o desafio ao Ministério da Educação para que este pondere a possibilidade da escola EB 2,3 de São Roque poder vir a «leccionar até ao 12º ano».
Hermínio Loureiro aproveitou a inauguração da nova biblioteca e centro de recursos da escola para lançar o repto junto do director da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN).
«Seria um prémio merecido para todos os que têm trabalhado para que este espaço continue e ser uma escola de excelência», afirmou Hermínio Loureiro.
A câmara municipal dará todo o apoio a essa pretensão porque ela seria um prémio justo», disse o autarca, considerando a educação «um desígnio estratégico do município».
Para Hermínio Loureiro a inauguração das obras de requalificação da biblioteca/centro de recursos «é mais um passo no caminho de excelência da educação que todos desejamos».
A educação é uma área estratégica para a autarquia que afectou ao sector uma verba financeira superior relativamente à dotação orçamental de 2009.
«Para nós a educação é uma aposta estratégica que tem a ver com o futuro do concelho», disse Hermínio Loureiro, apresentando como exemplos a construção de novos centros escolares e o investimento na requalificação dos estabelecimentos existentes.
A EB 2,3 Ângelo Azevedo é um bom exemplo de práticas educativas, considerou o autarca defendendo que «esta pode ser considerada uma escola de excelência e de qualidade, possuindo bons recursos humanos e um bom ambiente escolar».
Hermínio Loureiro quer manter a «cooperação estratégica» do município com a Direcção Regional de Educação do Norte existindo «total abertura da autarquia para cooperar com a DREN com o objectivo de proporcionar melhores condições de ensino à população».
Para António Leite, director regional de educação do Norte, o novo centro de recursos «facilita a democratização de bens públicos como a educação, a sabedoria, o conhecimento e a informação».
«A biblioteca deve ser o coração de todas as escolas», observou António Leite, revelando que «hoje todas as escolas EB 2,3 e secundárias possuem bibliotecas».
O director da DREN considerou que a figura do professor bibliotecário veio reforçar a importância da democratização dos meios educacionais disponíveis nas escolas.
A partir deste ano lectivo a organização e gestão das bibliotecas escolares passou a estar a cargo de professores bibliotecários a tempo inteiro com a responsabilidade de desenvolverem estratégias e políticas que garantam a rentabilização de recursos e investimentos, colocando-os ao serviço da escola, do processo formativo e das aprendizagens dos alunos.