O presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Hermínio Loureiro, defendeu, numa visita à EB 2,3 Comendador Ângelo Azevedo, que «a comunidade escolar deve funcionar em parceria» e deixou a promessa da autarquia em melhorar alguns aspectos decorrentes da construção do centro escolar de S. Roque.
O novo equipamento, um investimento de 1,2 milhões de euros, entrará em funcionamento no ano lectivo 2011/2012 e permitirá agregar no mesmo espaço as crianças do ensino pré-escolar até ao 9º ano de escolaridade.
Durante uma hora, e depois de assistir a duas coreografias da responsabilidade de alunos, Hermínio Loureiro foi questionado sobre a segurança rodoviária nas imediações da escola, a rede de transportes escolares, a cobertura de espaços e a criação de novas áreas no interior do recinto.
O responsável da autarquia tranquilizou os alunos, professores e pais garantindo estarem a ser equacionadas soluções para as questões levantadas.
«Os transportes dos alunos terão de ser reajustados com a entrada em funcionamento do centro escolar e iremos, em concertação com a Junta de Freguesia, abordar a questão da falta de passeios entre a escola e o centro da vila», afirmou Hermínio Loureiro.
«Queremos que as crianças cheguem com segurança à escola», reforçou, garantindo que «está a ser já acautelado» o pedido de construção de um parque infantil de apoio ao novo edifício e a criação de uma horta biológica.
A EB 2,3 Comendador Azevedo foi reconhecida como o primeiro eco agrupamento do país, galardão que, segundo o seu director, António Figueiredo, «trouxe mais responsabilidade à escola em termos ambientais».
Segundo o responsável escolar, «o ambiente é uma preocupação diária no agrupamento com o objectivo de criar nos alunos boas práticas ambientais», um «trabalho fundamental» que, para Hermínio Loureiro, «tem de começar na escola».
Já na escola Soares Basto o autarca efectuou a última visita a este estabelecimento antes da sua transformação em centro escolar através da fusão com a EB 2,3 Bento Carqueja.
O investimento, da responsabilidade da «Parque Escolar», é de 17,3 milhões de euros e arranca no mês de Março. O autarca quis inteirar-se da realidade tendo visitado o centro de recursos Madalena Sotto e as oficinas de mecânica, electricidade e electrónica, um espaço que se manterá no projecto do novo centro escolar.