O presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Hermínio Loureiro, garantiu que «o Centro de Línguas não vai encerrar porque é uma mais-valia para a qualificação e para a competitividade do município».
«Vamos continuar a apoiar esta unidade de ensino», afirmou o autarca na cerimónia de entrega dos diplomas aos alunos que concluíram com aproveitamento os diferentes níveis de ensino.
«É intenção do município fornecer os instrumentos necessários à continuidade desta casa», disse.
De acordo com Hermínio Loureiro, «Oliveira de Azeméis é o sétimo município com maior volume exportador e os alunos que aqui se formaram passaram a adquirir uma ferramenta importante para entrar no mercado de trabalho e comunicar com países como a Alemanha, a França, a Inglaterra e outras regiões do mundo.
«O mundo cresceu e facilmente podemos comunicar com ele, por isso falar outras línguas dá-nos mais regalias».
«Com mais qualificação será mais fácil às novas gerações ultrapassar os desafios do futuro», acrescentou, dirigindo-se a uma plateia composta por uma centena de pais e alunos.
«Aqui vemos o resultado do esforço dos professores e dos alunos», disse Maria Almeida, responsável pedagógica, referindo-se à qualidade de ensino que é ministrado.
A presença de Adelaide Ornelas e Amélia Santos Godinho, referências na sociedade oliveirense e avós de netos recém-diplomados pela instituição de ensino, foram ainda elogiadas por Hermínio Loureiro.
O Centro de Línguas, criado em 1966 sob a designação de Instituto de Francês, é frequentado por cerca de 500 alunos, funciona no edifício Rainha, no centro da cidade, e ministra os idiomas de inglês, francês, alemão e espanhol.