A Selecção Nacional de Futsal Feminino começou, esta segunda-feira, a suaparticipação no III Mundial de Futsal Feminino, em Oliveira de Azeméis, com uma vitória dilatada sobre o Japão (5-1).
Com uma moldura humana bastante agradável no Pavilhão Dr. Salvador Machado, em Oliveira de Azeméis - com 1748 adeptos -, a Selecção Nacional de Futsal Feminino iniciou, esta segunda-feira, a sua participação no III Mundial de Futsal Feminino.
À semelhança da edição transacta, a Equipa das Quinas estreou-se na competição diante do Japão, tendo carimbado mais uma vitória, desta feita por claros 5-1.
Perante o olhar atento do Vice-Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Humberto Coelho, as comandadas de Jorge Braz tomaram as rédeas do encontro desde o primeiro minuto, tendo o golo inaugural sido apontado por Ana Azevedo, inteligentemente isolada pela capitã Rita Martins.
Aos 12 minutos, foi a vez de Sofia Vieira responder da melhor forma ao passe de Mélissa, a qual viria a apontar o terceiro tento luso, numa jogada rápida de contra-ataque. A três minutos do descanso, Maria Martins dilatou a vantagem de Portugal para 4-0.
Mais organizadas, as japonesas obrigaram a formação lusa a aplicar-se na tarefa defensiva no arranque da etapa complementar, facto que não impediu que o maior número de remates continuasse a pertencer à Equipa das Quinas.
Iam valendo a guardiã Sakae Honda e os ferros para evitar o dilatar da vantagem.
Depois de tantas oportunidades não concretizadas, as comandadas de Jorge Braz acabariam por sofrer o golo de honra, à passagem do minuto 36, que em nada arrefeceu a determinação lusa, já que dois minutos volvidos, Mélissa bisou na partida e fechou a contagem em 5-1.
Jorge Braz em discurso directo
"Um jogo normal de início de competição com momentos muito bons e outros nem tanto, com alguns deslizes e tomadas de decisão menos correctas, mas mesmo assim, após toda a envolvência e vontade de começar a competir, acho que tivemos momentos extremamente positivos."
"Depois do 4-0 não tivemos uma atitude tão pressionante, mas foi propositado. Nós gostamos de entrar 'à Portugal' e foi isso que fizemos, mostrámos quem queria ganhar e controlar o jogo desde o início e isso deixa-nos muito satisfeitos. As jogadoras já tinham assumido essa postura durante a preparação e aplicaram-na muito bem neste jogo, penso que o resultado só peca por escasso."
"Iniciar uma competição diante de uma equipa como o Japão, que é extremamente organizada, com muita qualidade e sabe bem o que faz, não é fácil, mas talvez tenhamos entrado de forma ainda mais organizada, sabendo melhor o que fazer, o que pressionar e em que momentos. Fomos construindo o resultado e depois foi mais fácil gerir. Não foi um ensaio, foi um teste competitivo, extremamente positivo que resultou em três pontos."