A Casa Museu Regional de Oliveira de Azeméis e o Museu Regional de Cucujães são dois excelentes espaços culturais para se visitar numa altura em que os museus reabriram as portas, após o seu encerramento forçado devido à pandemia covid-19.
No Dia Internacional dos Museus, que se assinala hoje, fica o desafio de uma visita a estes dois locais cheios de história, tradição e cultura.
Estes locais são depositários da recolha de património importante do concelho e da memória coletiva que urge preservar e dar a conhecer ao público, em particular às gerações mais novas.
No centro da cidade, a Casa Museu Regional de Oliveira de Azeméis continua a promover importante património ligado a vivências das gentes oliveirenses e a alguns setores que marcaram o passado.
São muitos os objetos expostos, distribuídos pelos vários espaços: jardim, cozinha, logradouro coberto, quatro salas no 1º andar, rés-do-chão e na varanda envidraçada, de estilo colonial. Destaque para o gabinete de leitura do escritor Ferreira de castro, com o manuscrito de uma das suas obras (“Emigrantes”) ou para as salas do antigo fotógrafo Fernando Paúl ou do Centro Vidreiro.
Mas também há para apreciar alfaias agrícolas, trajes tradicionais, barros negros de Ossela e da fábrica “Regalado”. Em toda a casa, por onde se estende o museu, documentam-se tradições da cidade de Oliveira de Azeméis.
Em Cucujães, a freguesia pode orgulhar-se de ostentar um autêntico “museu-vivo” com o seu Museu Regional, instalado no antigo edifício da escola primária Progresso. Ao longo dos seus 18 anos de vida, os seus promotores e dirigentes fizeram desse local um espaço dinâmico e de divulgação das tradições oliveirenses.
Além da sua exposição permanente, o Museu desenvolve outras atividades das quais sobressai a realização das “Desfolhadas à Moda Antiga”. Este, e outros projetos, são responsáveis por criar uma dinâmica cultural na freguesia fazendo reviver raízes e tradições.
No museu, os visitantes podem conhecer um pouco de como era a vida dos seus antepassados recordando tempos de outrora. Estão patentes objetos ligados à pastorícia, chapelaria, tanoaria funilaria, serralharia e carpintaria, além alfaias de várias atividades tradicionais, trajes regionais ou uma tafona (moinho) e uma bucha, engenho de água movido por bois.