O município de Oliveira de Azeméis reuniu a sua história e o património cultural em duas plataformas, uma física e outra digital.
Denominado “Memórias de OAZ”, o projeto envolve uma vertente gráfica sob a forma de uma monografia com detalhe e rigor histórico contendo uma síntese histórica do território concelhio.
A segunda vertente, um portal disponível no endereço memorias.cm-oaz.pt, procura dar a conhecer o património arqueológico, arquitetónico e imaterial de Oliveira de Azeméis.
Segundo a autarquia, “todos os oliveirenses, estudiosos, curiosos ou investigadores poderão encontrar nestas duas componentes a fonte para analisar, conhecer e aprofundar novos estudos sobre o património de um território que tem muito para contar”.
Para o município “recuperar estas memórias é viver o presente e, sobretudo, projetar o futuro consciente do seu passado e da sua herança patrimonial para que as gerações vindouras possam ter a oportunidade de o preservar, estudar e, principalmente, conhecer a sua história e a sua identidade”.
O projeto “Memórias de OAZ”, apresentado na biblioteca municipal, dá a conhecer ao público 337 elementos arquitetónicos das 12 freguesias do concelho.
No campo arqueológico são 12 os sítios apresentados, nomeadamente a Fábrica de Vidro do Côvo, Monte do Cruzeiro, Monte das Flores, Castro de Damonde, Castelão, Castro de Ossela, Castro de Ul, Castro da Mó, Tesouro das Baralhas, Castro de Recarei, Mamoa de Fermil e Sítio Romano da Fonte do Soldado.
No que se refere ao património imaterial, a plataforma digital dá destaque a rituais e tradições festivas nas freguesias de São Roque, Fajões, Ossela e União de Freguesias de Oliveira de Azeméis, lendas do sagrado e do profano, na União de Freguesias de Oliveira de Azeméis e ainda lendas do sobrenatural nas freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, Macinhata da Seixa e Madaíl.