Foi inaugurada, esta manhã, a escultura do “Vidreiro”, uma obra de Albano Ruela, que se junta ao “Almocreve”, do mesmo autor, criando um espaço na Praça da Cidade dedicado a duas figuras identitárias de Oliveira de Azeméis.
Esta obra de arte vem qualificar o espaço urbano da cidade, da mesma forma que acrescenta uma nova narrativa assente na grandiosa história do nosso concelho.
O presidente da Câmara Municipal, Joaquim Jorge, refere que “é de louvar o extraordinário aproveitamento de materiais em fim de vida que ganham uma nova funcionalidade em favor da arte, da mesma maneira que se distingue a história e a identidade da nossa terra representada de forma absolutamente criativa neste modelo de arte urbana que ocupa um lugar cada vez mais especial na vida dos territórios”.
Acrescenta ainda que “a Câmara Municipal tem trabalhado vivamente para recuperar e colocar em lugar de destaque a nossa história coletiva ligada à tradição vidreira, primeiro com a requalificação do Centro Interpretativo do Vidro, depois com o lançamento a concurso do projeto de requalificação do Sindicato dos Vidreiros do Norte e futuramente, com a possível inscrição da arte vidreira na lista do Património Imaterial da Humanidade da UNESCO”.
O autor, Albano Ruela referiu que o "Vidreiro representa uma peça escultórica onde nada foi colocado ao acaso e, na qual, cada peça representa com significado a história do vidro, que pode ser conhecida através de um testemunho na primeira pessoa com a visita ao Berço Vidreiro, espaço onde o Mestre Alfredo Morgado apresenta diariamente aos oliveirenses e aos visitantes uma oficina viva de fabrico do vidro".