A Câmara de Oliveira de Azeméis pretende reduzir os custos da iluminação pública na cidade através da aplicação de tecnologia LED e de reguladores tendo já avançado para essa poupança na rua Bento Landureza.
A requalificação desta via, em 2010, incluiu já a instalação de iluminação LED mas o objectivo da autarquia é estender essa tecnologia a várias artérias da cidade numa dupla perspectiva: reduzir a factura energética e melhorar a qualidade do serviço à população.
Segundo a autarquia, a instalação de reguladores de fluxo luminoso, relógios astronómicos e iluminação LED permitirá uma poupança anual superior a 91 mil euros. Em 15 anos, o tempo considerado útil da tecnologia, será possível uma poupança de 1,3 milhões de euros.
O investimento a efectuar em equipamento é da ordem do meio milhão de euros, valor que será comparticipado em 80% pelo Programa Operacional Regional do Norte (ON2) se for aprovada a candidatura apresentada pela autarquia.
A componente financeira do projecto aponta para um investimento de 315 mil euros em reguladores de fluxo e 161 mil euros em iluminação LED.
A nível ambiental há ganhos a registar em termos de emissão de CO2 (dióxido de carbono) para a atmosfera (2053,15 toneladas/ano), enquadrando-se as medidas nas metas do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética.
O projecto para a substituição do sistema de iluminação por modelos e armadura mais eficiente tem por base o levantamento das condições em 67 postos de transformação da cidade.
A autarquia considera existir um «elevado potencial de poupança» e ser possível aumentar a qualidade do serviço prestado através da remodelação de circuitos de iluminação existentes.
Nesse sentido está prevista a substituição de cerca de 300 lâmpadas actuais por outras de tecnologia LED nas principais ruas da cidade, a instalação de reguladores de fluxo luminoso na rede e a troca de células fotoeléctricas por relógios astronómicos.
O projecto de eficiência energética na iluminação pública do município inclui iluminação LED em 15 locais e ruas da cidade e regulação de fluxo luminoso em 31 postos de transformação urbanos.
A factura energética em iluminação pública em 2009 custou ao município 743 mil euros, montante que subiu em 2010 para 850 mil euros. A iluminação pública representa 70% dos custos da autarquia com a energia eléctrica.