As árvores que figuravam o largo da Feira dos Onze, em Oliveira de Azeméis, foram esta semana alvo de abate.
O principal motivo prendeu-se com o facto das mesmas apresentarem um perigo iminente para as pessoas e bens, já que os seus ramos poderiam cair a qualquer momento.
A proximidade de uma série de instituições, nomeadamente, uma escola básica, um centro de dia de idosos, uma creche, o Centro Lúdico, a junta de freguesia e uma série de edifícios e casas, na área envolvente era uma constante preocupação para a autarquia.
O derrube dos plátanos ocorreu durante a interrupção das aulas, aquando das férias de carnaval.
A população foi chamada, até ao dia 15 de fevereiro, a dar o seu contributo com ideias acerca do que deve nascer futuramente naquele espaço.
O vereador Isidro Figueiredo está confiante que «se tudo correr conforme o planeado e após os serviços analisarem as propostas dos oliveirenses para chegarem a um projeto definitivo, ainda no mês de março a nova Feira poderá começar a renascer.
«O largo permanecerá como espaço verde», garantiu o autarca durante a sessão de esclarecimento aberta a toda a comunidade.
Isidro Figueiredo reconhece que este é um «largo de referência com enorme valor simbólico na cidade» pelo que, o seu futuro incluiu algumas premissas que passam pelo estacionamento proibido (ficando apenas um espaço reservado para três veículos), criação de um circuito pedonal acessível a todas as instituições existentes e um corredor de acesso rodoviário apenas para veículos prioritários.