Concelho comemorou 211 anos com muita confiança no futuro
Data: 03/02/2010
A sessão solene de comemoração dos 211 anos do concelho de Oliveira de Azemeis realizou-se na biblioteca municipal Ferreira de Castro
As comemorações do 211º aniversário do concelho de Oliveira de Azeméis estiveram centradas na apresentação do livro «Presidentes da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis», uma obra onde são dadas a conhecer as biografias de todos os autarcas que, desde 1800, presidiram aos destinos da autarquia.
Alguns ex-autarcas, os mais recentes da vida autárquica do município, e seus familiares estiveram presentes na sessão que decorreu na biblioteca municipal Ferreira de Castro.
O significado da data levou Hermínio Loureiro, presidente da autarquia, a afirmar ter orgulho na história do concelho, confiança no presente e «muita confiança no futuro».
«Ninguém tem dúvidas relativamente à presença do poder local em geral e dos presidentes de Câmara em particular no quotidiano de todos os oliveirenses», afirmou o autarca.
Para Hermínio Loureiro «a hora que vivemos, exige rigor, trabalho, competência, lucidez, responsabilidade e visão de futuro» não existindo «tempo a perder».
«É também essa lição que nos dá o simbolismo histórico desta obra sobre os presidentes da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis», disse.
Para Hermínio Loureiro, a edição do livro é uma oportunidade para os «oliveirenses compreenderem melhor a sua história» e «um caminho para os mais novos verem exacerbada a memória colectiva».
O livro contém 104 páginas relatando a actividade exercida pelos autarcas ao longo de mais de dois séculos. No total, exerceram o poder, entre 1800 e 2009, 60 autarcas, inicialmente de nomeação régia (juízes de fora). Entre os responsáveis pelo município 12 exerceram o poder no Antigo Regime, 25 na Monarquia Constitucional, seis na Primeira República, oito na Ditadura Militar/Estado Novo e nove no Estado Democrático.
A obra foi apresentada por António Magalhães que a definiu como um «valioso trabalho de investigação e pesquisa», num altura em que «se completa o centenário dos «Anais do Município».
O orador, para quem os «Anais» são «ainda hoje indispensável meio de consulta», defendeu a reedição do livro editado em 1909 com o patrocínio do professor Bento Carqueja.