O presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis considerou «fundamental o desenvolvimento de medidas de prevenção e estratégias de actuação face às ondas de calor».
Hermínio Loureiro participou esta manhã na sessão de apresentação do plano de contingência paras as ondas de calor, uma iniciativa destinada a «esclarecer e sensibilizar as unidades de saúde, serviços de protecção civil, juntas de freguesia e instituições particulares de solidariedade social face aos comportamentos a adoptar em caso de aquecimento invulgar do ar».
«É importante estarmos munidos destes planos para que as pessoas possam ter condições de protecção perante futuras situações, no sentido de evitar os efeitos negativos provocados por estas ondas», afirmou o autarca.
«Abordar esta questão implica, além de medidas preventivas, a troca de informação e procurar mecanismos de alerta que visem ultrapassar os problemas e evitar situações de pânico junto da população», disse.
Para Hermínio Loureiro, a história do país revela a existência de anos complicados e, nesse sentido, «é necessário ter especial atenção com os grupos mais vulneráveis onde se inserem as crianças e os idosos».
A iniciativa conjunta do gabinete municipal de protecção civil e da Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde Entre Douro e Vouga II (ACES) teve como público-alvo presidentes das juntas de freguesia, párocos e comissão municipal de protecção civil.
Segundo Francisco Borges, coordenador da Unidade de Saúde Pública, «o plano é uma ferramenta de alerta e vigilância que é essencial manter com as várias instituições de modo a prevenir temperaturas excepcionais».
Na sessão de esclarecimento a enfermeira Marta Loureiro, do ACES Entre Douro e Vouga, deu a conhecer as medidas de prevenção que devem ser adoptadas pela população e os abrigos que poderão ser colocados à disposição da população face a eventuais ondas de calor.
O plano de contingência do ACE Entre Douro e Vouga II – Aveiro Norte inclui a monitorização dos níveis de alerta, a coordenação interinstitucional, orientações e recomendações de intervenção, a promoção da avaliação das condições de climatização dos edifícios, a identificação dos grupos vulneráveis, a identificação dos abrigos e a informação à população e grupos de risco sobre as medidas e procedimentos a seguir.