A saúde e a segurança são um «imperativo fundamental de cidadania» sendo «preocupação da autarquia estar próximo dos assuntos do consumo», afirmou o vereador Pedro Marques na abertura da segunda conferência realizada no âmbito da criação do Serviço Municipal de Apoio ao Consumidor de Oliveira de Azeméis.
O colóquio reuniu profissionais de saúde, empresários e colaboradores de estabelecimentos comerciais do ramo alimentar e procurou, segundo Pedro Marques, «proporcionar um espaço de informação e esclarecimento» das regras básicas de higiene e segurança alimentar ao nível do seu cumprimento e fiscalização.
A conferência debateu «A segurança alimentar como imperativo de cidadania» à qual se associou Mário Frota, presidente da Associação Portuguesa de Direito do Consumo (APDC) e Ângela Frota, responsável do Centro de Formação para o Consumo de Coimbra (CFC).
O presidente da APDC reclamou a introdução da educação para o consumo nos programas curriculares de todos os graus de ensino.
«A educação para a segurança constitui um alicerce para uma cultura numa sociedade», afirmou o responsável sobre a importância da existência de consumidores activos e atentos.
«Consumidores passivos não transformam a sociedade», concretizou Mário Frota, defendendo que «um consumidor tem direito à segurança e à qualidade dos seus bens de consumo».
«Através do direito à informação, o consumidor pode ser defendido» afirmou, por sua vez, Ângela Frota.Para a responsável do CFC, que abordou a temática do «regime geral da segurança alimentar na União Europeia», as doenças alimentares «criam um dos maiores problemas para a segurança alimentar sendo importante estar atento ao que comemos».
Os participantes saíram do encontro esclarecidos relativamente à adopção das boas práticas para garantir a qualidade, higiene e segurança alimentar.