Tomada de posse do novo executivo municipal abre um novo ciclo de desenvolvimento para o concelho

O presidente reeleito da Câmara de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, considerou, na tomada de posse do novo executivo, que “este é o tempo de encarar, com humildade e coragem, os problemas e os objetivos que se nos colocam” iniciando um novo ciclo de desenvolvimento para o concelho.

Perante uma vasta plateia que marcou presença no pavilhão Dr. Salvador Machado, onde decorreu a cerimónia, o autarca enalteceu a grandeza do município em todos os setores mas não deixou de frisar que, apesar da obra já realizada, há “muitos desafios a que urge dar resposta”, entre os quais “problemas infraestruturais que impedem um desenvolvimento sustentável”.

A este nível destacou o problema da rede de saneamento realçando que apesar dos avanços nas freguesias de S. Roque, Cucujães, Macieira de Sarnes, Nogueira do Cravo e Oliveira de Azeméis, esta será uma preocupação central “enquanto não tivermos todo o território concelhio coberto com as redes de água e saneamento”.

Da lista de preocupações, Joaquim Jorge sublinhou também a necessária melhoria da rede de estradas municipais e a perda de quase 7% da população do concelho em apenas duas décadas.

“Este é um enorme desafio”, disse, considerando que “a estratégia para combater este problema passa por atrair empresas, criar empregos de qualidade, melhor remunerados”.

O autarca lembrou ainda a importância de ampliar e melhorar os parques empresariais criando clima de confiança para os investidores e para as pessoas, e o reforço da centralidade da cidade no contexto regional tornando-se numa “referência cultural e turística, num território que oferece aos seus habitantes oportunidades e níveis elevados de qualidade de vida, de bem-estar e felicidade”.

Nesse trabalho de afirmação, o edil relembrou aos presentes alguns projetos em curso “para polarizar o desenvolvimento do concelho”, em particular o cineteatro Caracas, o fórum municipal, o mercado municipal, o Centro de Artes e Ofícios (antiga Garagem Justino), o parque da cidade e a futura Praça Maior.

Joaquim Jorge frisou que a autarquia quer continuar a ser um exemplo “de boa gestão e de boas contas” e garantiu que as Juntas de Freguesia “continuarão a ser tratadas com igualdade e respeito”.

Embora defendendo a dimensão competitiva de Oliveira de Azeméis no contexto regional e nacional, o autarca reeleito pelo PS mostrou-se favorável à continuidade de um relacionamento e cooperação regional, nomeadamente com a Área Metropolitana do Porto e com a Associação de Municípios Terras de Santa Maria.

Acrescentou a vontade de continuar o caminho traçado com o grande desígnio de transformar “a cidade e cada uma das nossas freguesias nos melhores sítios para se viver, investir, trabalhar, estudar e visitar”.

“Esta cerimónia assinala o início de um novo ciclo autárquico. Agora, a hora é de unidade, de começar já a trabalhar pelo nosso futuro e sucesso coletivo”, finalizou.

Amaro Simões, presidente empossado da Assembleia Municipal, pretende realizar uma reunião deste órgão em cada freguesia ou união de freguesias, promover assembleias temáticas sobre temas relevantes, entre elas uma assembleia temática por agrupamento de escolas e a criação do “Prémio Cidadania” destinado a distinguir uma personalidade ou instituição Oliveirense.

A presidente cessante, Helena Santos, dirigiu palavras de apreço e gratidão a quem a acompanhou no exercício do cargo nos últimos quatro anos que lhe permitiu “conhecer mais de perto e melhor as instituições, as pessoas e o funcionamento dos órgãos autárquicos”.

A cerimónia teve a participação especial da Academia de Música de Oliveira de Azeméis que agraciou os presentes com um excelente momento musical.