O presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis afirmou, no balanço de três anos de mandato à frente da autarquia, existirem razões para “estarmos orgulhosos do trabalho realizado”.
No dia em que exatamente se cumpriam três anos de mandato, Joaquim Jorge fez o balanço do trabalho realizado em várias áreas fundamentais; gestão financeira, rede viária, reabilitação do edificado municipal, requalificação do parque escolar, rede de água e saneamento e apoio às juntas de freguesia.
Em conferência de imprensa o autarca disse “estarmos a honrar os compromissos com os oliveirenses” mas que “ainda falta percorrer um longo percurso”.
Sobre o trabalho já realizado e no que respeita à gestão financeira, Joaquim Jorge recordou a liquidação de 11 milhões de euros de um empréstimo de 32,5 milhões, contraído pelo município em 2008, que comprometeu “drasticamente” a capacidade de investimento e relembrou a antecipação do pagamento da última prestação em setembro último.
Destacou a poupança anual de centenas de milhares de euros com a diminuição das rendas de edifícios, o investimento na eficiência energética, a renegociação de empréstimos, a diminuição substancial das despesas de fundos de maneio, redução de contratos de assistência, combate ao desperdício.
“Os dados demonstram que estamos no bom caminho, o caminho das boas contas”, disse Joaquim Jorge reforçando que “hoje, as contas da Câmara Municipal são contas claras e sólidas e, temos um conjunto de investimentos, sem paralelo no passado, em várias áreas”.
Apresentou, noutro plano, a rede viária como “um dos grandes desígnios estratégicos que temos pela frente” tendo sidos investidos, desde outubro de 2017, mais de cinco milhões de euros na reabilitação de vias em várias freguesias.
O investimento traduziu-se ainda na reabilitação e construção de passeios, pintura de vias, alargamento de ruas, eliminação de pontos negros na rede viária, de que a requalificação do “Zé da Curva” é um bom exemplo, a requalificação (em curso) da ponte na Rua Abel Silva Pinheiro, na freguesia do Pinheiro da Bemposta, e na requalificação que se vai iniciar em breve da ponte dos moinhos em São Roque.
No que se refere à preservação do património edificado, profundamente degradado, a autarquia avançou com uma solução para a Casa Sequeira Monterroso, onde será construído o Fórum Municipal, bem como a requalificação do edifício das antigas finanças (onde funcionam agora vários serviços municipais), o cineteatro Caracas, o antigo centro de saúde, a Casa das Heras, o novo posto da GNR de Cucujães e a requalificação de blocos habitacionais do bairro de Lações.
As infraestruturas básicas de água e saneamento continuam a preocupar a autarquia sendo que a responsabilidade da situação não é, segundo Joaquim Jorge, “deste executivo” mas de quem, no passado, não dotou em devido tempo o concelho com essas infraestruturas básicas. Nesta matéria, a Câmara Municipal quer passar as taxas atuais de cobertura das redes de água e saneamento para 84,4% e 54,7%, respetivamente.
Para atingir esse objetivo, Joaquim Jorge deu conta de que está em conclusão um investimento de 2,2 milhões de euros na criação de rede de água nas freguesias de Travanca, Madail, São Martinho da Gândara, Ul e Cucujães tendo arrancado um outro investimento de 4,3 milhões de euros na expansão da rede de saneamento que resolverá este problema nas freguesias de Oliveira de Azeméis, Cucujães, São Roque, Nogueira do Cravo e Macieira de Sarnes.
O elevado investimento necessário tem levado a autarquia a sensibilizar o governo, um trabalho iniciado no princípio do mandato e que, segundo o autarca, “começa agora a dar alguns frutos, com a abertura de um aviso a fundos comunitários de seis milhões de euros para apoiar municípios na realização de rede de saneamento”.
No que se refere à colaboração com as juntas de freguesia, estas viram aumentadas as transferências de verba em 15%, que se traduziu num reforço anual de cerca de 130 mil euros.
Segundo Joaquim Jorge, em acordos de execução são transferidos anualmente para as Juntas de Freguesia cerca de 920 000€, a que se juntam outros apoios substanciais, as parcerias na realização de diversas obras e os apoios administrativos e financeiros em candidaturas a fundos comunitários.
Assegurou que hoje temos no concelho uma enorme vontade coletiva e a ambição de continuarmos todos a trabalhar para transformar “Oliveira de Azeméis num dos melhores concelhos do País para Viver, Investir e Trabalhar.”