O secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson Souza, afirmou em Oliveira de Azeméis que o setor dos moldes “tem as armas e uma estratégia bem montada para se continuar a afirmar”.
O membro do Governo, que falava num encontro com empresários e especialistas nacionais e estrangeiros no âmbito da Semana dos Moldes que decorre até hoje, sublinhou que nos últimos quatro anos o Governo apoiou uma carteira de investimentos no setor no montante de 366 milhões de euros.
“Trata-se de um investimento sem precedentes nas últimas décadas virado para a qualidade, inovação, internacionalização, investigação e desenvolvimento”, disse o governante considerando que os cerca de 300 projetos apresentados ao Portugal 2020 “irão assegurar uma resposta capaz da indústria dos moldes se afirmar “num contexto atual de ameaças e incertezas”.
O secretário de Estado considerou fundamental a indústria 4.0 frisando que esta tecnologia tem várias vantagens para a indústria dos moldes, “um setor com futuro”.
“É antecipando os problemas que conseguimos definir as estratégias empresariais mais corretas”, afirmou o membro do governo depois do vice-presidente da autarquia, Rui Luzes Cabral, ter salientado que “em Oliveira de Azeméis antecipa-se o futuro” e que “todos os dias os empresários procuram capacitar-se para competirem nos mercados mais exigentes com a qualidade dos seus produtos”.
Segundo o autarca, as empresas oliveirenses desempenham um lugar de destaque no setor contribuindo para o peso das exportações portuguesas e para a economia nacional.
Os municípios de Oliveira de Azeméis e da Marinha Grande, os dois grandes eixos da produção nacional, são responsáveis para que Portugal seja o terceiro maior produtor europeu de moldes e o oitavo maior produtor mundial, exportando para cerca de uma centena de países.
A Semana dos Moldes termina hoje com um conjunto de seminários técnicos a decorrer que permitirão, segundo Rui Luzes Cabral, “sairmos daqui mais ricos, mais preparados para o futuro, mais fortes e conscientes dos desafios constantes e da importância do desenvolvimento tecnológico para a competitividade do setor”.