O novo presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, empossado esta semana como o primeiro socialista a assumir os destinos da autarquia, quer imprimir uma gestão municipal “exigente, rigorosa e transparente”, apostar na modernização das zonas industriais, renovar a rede viária e resolver o problema das redes de abastecimento de água e saneamento.
No discurso de posse do novo executivo municipal, marcado pelo apelo à união de todos os oliveirenses, o autarca definiu estas medidas como os principais objetivos estratégicos para os próximos quatros anos durante os quais prometeu ser “um presidente próximo e dedicado”.
O novo autarca não quer ninguém dispensado “no esforço de construção do concelho” afirmando que “a nossa afirmação e sucesso coletivo dependerá da capacidade de transformarmos vencedores e vencidos, poder e oposição, numa massa humana forte e unida empenhada em tornar Oliveira de Azeméis num dos melhores concelhos do país para viver, investir e trabalhar”.
O discurso do novo autarca foi centrado na união e na necessidade de Oliveira de Azeméis precisar de “uma sociedade civil forte”, da “coragem e visão inovadora e força empreendedora dos seus empresários”, dos professores, das instituições particulares de solidariedade social, dos clubes desportivos e coletividades, da “irreverência e energia da juventude, da experiência e sabedoria dos idosos” e de “todos os que tornam sempre presente a riqueza da nossa história”.
“Precisamos de todos porque todos somos poucos para o muito que temos para fazer”, afirmou Joaquim Jorge, mostrando o desejo de querer “recuperar a centralidade do concelho que já teve ao longo da sua secular história” e que tem a ver com o reforço da competitividade de Oliveira de Azeméis e com a definição de “objetivos estratégicos que temos de assumir”.
O autarca socialista deu a conhecer como medidas prioritárias a gestão exigente e rigorosa das contas da autarquia, a modernização das zonas industriais para atrair novas empresas e criar mais emprego e mais riqueza, a melhoria das vias de acesso às zonas industriais, a renovação da rede viária e a construção de mais zonas pedonais e ciclovias.
O presidente do município está determinado em dar solução à ausência da rede de água e saneamento em algumas zonas, um “problema muito grave cuja urgência de resolução é um imperativo estratégico”.
O autarca garantiu, perante centenas de oliveirenses presentes no cine-teatro Caracas, que não descansará “enquanto não tivermos este problema resolvido” porque “um território sem esta infraestrutura básica vê prejudicada a sua competitividade e condicionada a sua capacidade para atrair investimentos e fixar pessoas”.
A nível urbano, Joaquim Jorge defende para a cidade “alguns investimentos estratégicos que assine a sua qualidade urbana e atratividade regional”, nomeadamente os projetos do Parque da Cidade e da Praça Maior que trarão “mais qualidade de vida” e reforçarão “a autoestima e a identidade dos oliveirenses”.
Outras áreas vão merecer a atenção do novo executivo, destacando-se a preservação do património, o apoio ao movimento associativo, o estímulo à capacidade criativa, à cultura e ao talento concelhio.
“Vamos elaborar planos e projetos, vamos procurar financiamento e, passo a passo, vamos criar respostas”, sublinhou Joaquim Jorge sobre o trabalho a realizar neste mandato e que “será feito ouvindo com atenção os conselhos dos oliveirenses e aceitando com humildade as suas críticas”.
Além da posse do novo executivo camarário foram também empossados os membros da Assembleia Municipal que será presidida por Helena Santos.