A Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis integra um conjunto de autarquias que interpôs uma providência cautelar no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, com o objetivo de suspender a decisão da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) que autorizou a ERSUC, entidade gestora dos resíduos sólidos urbanos na região, a proceder a aumentos substanciais das tarifas de lixo.
Segundo o Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, "num momento particularmente difícil para a vida das pessoas que estão a sofrer com os aumentos substanciais dos bens essenciais, dos combustíveis, do aumento das taxas de juro do crédito à habitação, em resultado da inflação, não é aceitável que as famílias, incluindo as Oliveirenses, sejam confrontadas com aumentos brutais dos custos deste serviço. Este aumentos são inaceitáveis, até porque para os munícipes não resulta nenhuma contrapartida em termos da melhoria da qualidade do serviço que lhes é prestado. Estamos a tentar reverter uma situação que é extremamente penalizadora para o orçamento das famílias e particularmente injusta nos tempos difíceis que vivemos."