Após três anos de suspensão devido à pandemia, o Mercado à Moda Antiga regressou em força à cidade de Oliveira de Azeméis em mais um sucesso espalhado pelas ruas do seu centro histórico.
“O movimento associativo mostrou, de novo, a sua capacidade em se organizar e fazer deste evento cultural o maior cartão de visita da cidade”, afirma o presidente da Câmara, Joaquim Jorge, mostrando-se satisfeito com a forma como decorreu a recriação histórica e com as dinâmicas económicas proporcionadas às entidades participantes.
“O balanço que fazemos é que o Mercado foi um sucesso em termos da adesão do público e de mostrarmos ao mundo, através da RTP, as nossas tradições e usos o regresso às nossas origens, à nossa identidade coletiva e ao saber transmitido pelos nossos antepassados”, refere o autarca, não esquecendo a homenagem que esta 24ª edição fez às padeiras e ao pão de Ul, uma iguaria e uma imagem de marca de Oliveira de Azeméis que importa preservar.
O evento decorreu no último fim de semana numa área pedonal de cerca de quarenta mil metros quadrados com a participação de dois mil figurantes, cerca de 70 associações, largas dezenas de artesãos, bancas de venda de fruta e produtos hortícolas, doçaria, diversificada oferta gastronómica, jogos tradicionais, espetáculos de folclore, animação itinerante e sessões de contos infantis.
O Mercado à Moda Antiga procura recriar a vivência típica oliveirense dos finais do século XIX mostrando como era o antigo mercado que se realizava na Praça dos Vales, hoje jardim municipal.
Ao longo de dois dias, foram mais de 120.000 visitantes que passaram pelas ruas centrais da cidade recordaram tempos idos, relembraram memórias naquela que foi uma recriação histórica rigorosa e fiel de uma época com mais de cem anos.
Ultrapassada a 24ª edição do evento, o movimento associativo do concelho pensa já na edição do próximo ano do Mercado à Moda Antiga que ajudará, à semelhança deste ano, a reforçar a sua sustentabilidade financeira.