O executivo da Câmara de Oliveira de Azeméis deslocou-se à freguesia de Palmaz para avaliar as obras de requalificação ambiental das margens do rio Caima onde está já instalado o primeiro eco-hotel rural do país a funcionar totalmente com recurso a energias renováveis.
Os trabalhos, adjudicados por 721 mil euros, decorrem a bom ritmo sendo já visível a rede de caminhos que vai proporcionar ao visitante uma visão geral sobre as margens do rio.
Com os caminhos em execução, associados às estruturas construídas em passadiços de madeira e às travessias do rio através de pontes pedonais e do sistema de barca, é assegurada a circulação em toda a área de intervenção.
A autarquia está satisfeita com a execução da obra que transformará a zona entre a antiga fábrica de papel do Caima e o açude do Areínho num espaço turístico e de fruição da Natureza.
«É um projecto que se insere na preocupação da autarquia em valorizar as linhas de água, potenciando o turismo e os recursos associados aos rios», afirma o presidente da autarquia, Hermínio Loureiro.
O autarca, na companhia dos vereadores e dos técnicos responsáveis pela obra, percorreu a área que está a ser intervencionada nas imediações do hotel »Vale do Rio» e dos novos espaços a criar dos quais se destacam uma praia fluvial, a transformação de lagoas em piscinas biológicas, zona destinada a piquenines e parque de estacionamento.
O projecto prevê ainda a criação de um viveiro de plantas destinadas ao povoamento e à reconversão da floresta. A existência de espécies infestantes, onde se destaca a acácia, implicou a limpeza e o abate selectivo de árvores. Outro objectivo do projecto é repor a vegetação característica da zona.
«No final da intervenção teremos o rio Caima despoluído, atractivo e transformado numa zona de lazer e recreio de excelência», explica Hermínio Loureiro.
A requalificação das margens do rio Caima é um investimento público-privado, liderado pela autarquia de Oliveira de Azeméis desenvolvendo-se numa área de 16 hectares.
Segundo a autarquia, o projecto permitirá «introduzir novas lógicas de actuação ao nível do património natural existente, da preservação da biodiversidade e da gestão sustentável da água».