A Câmara de Oliveira de Azeméis procedeu hoje de manha à plantação de árvores na avenida Ferreira de Castro que liga a zona escolar da cidade ao pavilhão da União Desportiva Oliveirense.
A arborização insere-se no projeto de requalificação daquela artéria que incluiu, entre outras melhorias, a construção de uma ciclovia com 1700 metros entre o jardim Maria Adília Alegria e o pavilhão municipal António Costeira, circundando toda a zona escolar e desportiva.
Ainda neste âmbito e inserida no projeto FUTURO, da Área Metropolitana do Porto (AMP), está prevista para o próximo ano a plantação de árvores nativas em Oliveira de Azeméis numa superfície de seis hectares.
No concelho, ao abrigo do projeto da AMP, foram já plantadas 1176 árvores entre outubro de 2011 e abril de 2015, das quais 618 foram plantadas em 2015 no Parque do Cercal.
Segundo o relatório de monitorização de 2016, elaborado pela Universidade Católica Portuguesa, a taxa de sobrevivência das espécies plantadas nos terrenos onde está implantada a Escola Superior Aveiro Norte da Universidade de Aveiro foi de 100% a quatro meses a entre 98 e 100% a 16 meses.
De acordo com o documento, “todas as espécies registaram bons crescimentos” tendo sido monitorizadas as espécies medronheiro, pinheiro manso e sobreiro.
Além da plantação de 15 mil árvores em 2017, o FUTURO dará especial atenção à “manutenção e consolidação dos cerca de 200 hectares intervencionados em anos anteriores”. Esta operação tem o apoio da LIPOR e o projeto da AMP espera envolver cerca de 80 escolas na Rede de Escolas do Futuro.
O " Futuro – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto", destinado a reabilitar a floresta urbana, nasceu em 2010 no contexto do Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto (CRE.Porto).
Nos últimos 5 anos de trabalho foram plantadas 81.369 árvores nativas em 164 locais de plantação (cerca de 200 hectares), num total de 470 atividades na qual se contabilizam 11.330 participações voluntárias de cidadãos que ofereceram às florestas 36.747 horas de trabalho voluntário. No projeto participam 266 entidades e 212 técnicos e operacionais.