Projecto ensina crianças a proteger-se contra as drogas

Valores como os da auto-estima, da auto-confiança e da responsabilidade estão a ser transmitidos, desde 2009, a 20 crianças que frequentam uma turma do quarto ano na EB 2,3 Dr. Ferreira da Silva, em Cucujães, Oliveira de Azeméis, no âmbito do projecto «Riscos calculados», um programa destinado à prevenção das toxicodependências.

A três meses do projecto terminar, a vereadora da acção social da autarquia, Gracinda Leal, quis conhecer de perto o programa assistindo a uma das sessões em contexto de sala de aula.

A leitura de uma história, sob a supervisão das técnicas Telma Silva e Mariana Azevedo, foi o pretexto para as crianças entenderem a importância das decisões nas suas vidas.

A vereadora seguiu com atenção o diálogo entre alunos e técnicas e, no final da aula, considerou o projecto do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) «um instrumento fundamental para a promoção de estilos saudáveis de vida, ajudando na formação cívica das crianças e dando-lhes competências ao nível da auto-estima e do conhecimento dos comportamentos de risco».

A execução do projecto, com fim anunciado para Fevereiro de 2011, inclui sessões em sala de aula, actividades lúdico-pedagógicas e ocupação dos tempos livres procurando motivar os alunos para a importância dos valores e alertando-os para as consequências do consumo de substâncias tóxicas.

Além de Cucujães, o plano está a ser implementado na freguesia de Macieira de Sarnes e no concelho vizinho de S. João da Madeira, áreas consideradas de «intervenção prioritária» pelo Instituto da Droga e da Toxicodependência.

O projecto «Riscos calculados», com actuação na área da prevenção, visa desenvolver factores de protecção ao consumo de substâncias psico-activas através de estratégias junto de crianças e jovens que estimulem competências ao nível da auto-estima e do conhecimento das consequências do seu consumo, evitando comportamentos de risco.

O plano, com participação financeira da autarquia de Oliveira de Azeméis, é executado no terreno pela Associação de Jovens Ecos Urbanos, instituição particular de solidariedade social criada em 1998.

O projecto resultou de uma candidatura apresentada ao Programa Operacional de Respostas Integradas (PORI), do Instituto da Droga e da Toxicodependência.