A direcção do Centro Social de Pindelo lançou esta semana uma campanha junto da população com o objectivo de angariar verbas destinadas à conclusão do novo edifício.
António Bastos, presidente da instituição, conta com três dezenas de voluntários para sensibilizar a população local a contribuir financeiramente para as obras da nova sede, orçada num milhão de euros.
O investimento, em fase adiantada de construção, é financiado em 250 mil euros pelo Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (Pares) e o restante pela instituição, Câmara de Oliveira de Azeméis e Junta de Freguesia.
Desde segunda-feira que grupos de voluntários estão a distribuir um folheto em todas as casas da freguesia apelando para a solidariedade dos locais.
«Precisamos da colaboração de todas as pessoas de boa vontade para concluirmos esta obra essencial ao desenvolvimento da nossa terra», apelam os dirigentes que esperam o contributo da população para que a instituição possa dar as respostas sociais necessárias nas valências de creche e serviço de apoio domiciliário.
«Esta obra será um pólo de desenvolvimento para Pindelo e irá dar mais qualidade aos residentes pelo que todo o apoio, por mais pequeno que seja, é fundamental para podermos concretizar este equipamento», afirmou António Bastos na apresentação da campanha onde estava acompanhado por Hermínio Loureiro, presidente da autarquia, Gracinda Leal, vereadora da acção social e José António Santos, presidente da Junta de Freguesia.
O responsável da instituição confia no espírito solidário dos habitantes apesar das dificuldades que atingem as famílias. «É nos momentos de crise que se reforçam os laços de solidariedade e estou certo que as pessoas não ficarão indiferentes ao alcance que esta obra terá para a freguesia», disse.
O equipamento é, para a direcção da instituição, uma «obra importante» que permitirá ás famílias organizarem-se «com qualidade de vida, apoiadas por respostas sociais dirigidas às crianças e aos idosos».
A «curto prazo» os dirigentes esperam «poder concorrer para abrir o centro de dia para o qual o edifício já conta com algumas infra-estruturas» sendo «para estas respostas sociais que o centro social está a trabalhar».
O presidente da autarquia mostrou-se confiante no resultado da campanha referindo ser importante que a sociedade civil «sinta a obra como um equipamento de todos pelo que é importante as pessoas apoiarem financeiramente uma obra que irá beneficiar não só Pindelo mas também as freguesias vizinhas».
«A autarquia continuará a colaborar e cumprirá com tudo o que assumiu em protocolo», disse Hermínio Loureiro defendendo uma «atitude positiva da sociedade perante as contrariedades».
«Os momentos difíceis não devem ser encarados como fatalidades mas como oportunidades», afirmou, considerando a obra «uma infra-estrutura de orgulho para todos».
Ocupando uma área de 4300 metros quadrados, o futuro centro social ficará concluído até ao final deste ano e dará apoio nas valências de creche e apoio domiciliário.
A instituição iniciou a sua actividade apenas com a valência de ATL (Actividades de Tempos Livres) na antiga escola Louzada mas nos horizontes da direcção esteve sempre o alargamento do apoio a outras valências resultando dessa vontade a aquisição, em 1997, de um terreno no lugar do Poço.
Em Abril de 2008 o programa PARES aprovou a candidatura para a construção do edifício nas valências de creche e apoio domiciliário, obra que vai alargar a cobertura social da freguesia.
O Centro Social Cultural e Recreativo de Pindelo, entidade de utilidade pública, foi criado em 1991 por uma comissão instaladora e, posteriormente, transformada em Instituição Particular de Solidariedade.