A Associação Internacional das Cidades Educadoras foi fundada nos anos 90, na cidade espanhola de Barcelona, tendo como ponto de partida a realização do 1º congresso onde foram acordados os princípios básicos que enformam o perfil de uma cidade educadora e os seus objectivos que passam pela aprendizagem, troca de experiências e a criação de contextos de aprendizagem que enriquecem e estimulam a promoção e realização pessoal dos seus habitantes.
Estes princípios integram a Carta de Barcelona, revista em Novembro de 2004. Pode dizer-se que as cidades educadoras são todas aquelas que assumem coerentemente o imenso potencial que o seu património histórico, cultural, instituições, recursos de diversa índole, eventos e projectos lhes proporciona, transformando-os em capital educativo para todos os habitantes da cidade. Todo o espaço do município é considerado como potencialmente educador.
O Município de Oliveira de Azeméis apresentou a sua candidatura para integrar a rede de cidades educadoras em Junho de 2004, tendo a sua proposta sido aceite e ratificada na assembleia geral de Novembro de 2004, durante o VIII Congresso Internacional das Cidades Educadoras que se realizou entre 17 a 20 de Novembro, em Génova, Itália.
Além das redes territoriais de cada país, formadas pelas respectivas cidades, foram instituídas 5 redes temáticas, nomeadamente, Primeira Infância, TIC, Transição Escola Trabalho, Combate ao Insucesso Escolar e Educação para os Valores, nas quais podem participar todos os municípios aderentes e que visam sobretudo a criação de fóruns de debate e procura de soluções para questões que, muitas vezes, são comuns aos municípios.
Neste momento fazem parte da AICE 335 pertencentes a países dos cinco continentes, de entre os quais 38 Municípios Portugueses.
Desde 2005 que a rede territorial Portuguesa é coordenada por um grupo de municípios, inicialmente cinco e posteriormente sete, tendo o Município de Oliveira de Azeméis feito parte, durante dois mandatos, do grupo coordenador da Rede Territorial Portuguesa.
A Rede Territorial Portuguesa tem um plano de actividades próprio que inclui, para além de outros, a realização de congressos Nacionais de dois em dois anos e o lançamento de uma revista com periodicidade trimestral.