O Ambiente, tal como a paz, a economia, a sociedade e a democracia, comanda todos os aspectos do desenvolvimento e tem um impacte sobre todos os países.
O seu estado é uma medida importante de desenvolvimento e, neste sentido, a sua preservação deve ser, para todos, uma preocupação constante. Para isso, são necessárias politicas que tenham em conta a questão do ambiente. Preservar os recursos naturais e racionalizar o seu uso figuram entre os problemas mais urgentes que os indivíduos, as sociedades e os Estados têm de enfrentar.
No campo do desenvolvimento, cada sociedade deve utilizar os seus recursos naturais, procurando encontrar um equilíbrio entre necessidades e interesse antagónicos e satisfazer o que é indispensável na economia e na sociedade, sem comprometer a existência desses recursos a longo prazo, nem a viabilidade dos ecossistemas de que dependem as gerações presentes e vindouras.
A degradação do ambiente reduz a qualidade e quantidade de muitos dos recursos utilizados directamente pelas populações. A poluição das águas prejudica as pescas; o aumento da salinidade e da erosão das terras aráveis reduz os rendimentos agrícolas; a degradação da agricultura e a desflorestação agravam a seca e a erosão do solo que estão na origem da fome.
Para melhorar a gestão do ambiente, é preciso que as empresas, os agregados familiares, a comunidade e os governos modifiquem o seu comportamento.
É necessário, adoptar políticas específicas que assegurem o respeito pelo ambiente, para que se dê um desenvolvimento ecologicamente racional.
Criado em 5 de Junho de 1972, pela Assembleia Geral da ONU, o Dia Mundial do Meio Ambiente, foi o marco da abertura de uma Conferência sobre Meio Ambiente, ocorrida naquele ano em Estocolmo – Suécia. Foi o primeiro passo para que a ONU e os governos de diversos países evidenciassem a necessidade de se prestar mais atenção ao meio ambiente e nos resultados que a poluição desenfreada ocasionava na natureza.
Desde então, anualmente o Dia Mundial do Meio Ambiente é lembrado em todo o mundo.
Entretanto muito ainda há que ser feito pelo meio ambiente. Há muito ainda a ser abordado, e há muito a se divulgar sobre poluição, meio ambiente, reciclagem, economia de água, emissão de CO2 e outros.
É necessário uma consciencialização maior da população mundial quanto à necessidade de se preservar o meio ambiente.
É egoísmo pensarmos que só estaremos aqui no máximo mais meio século, afinal deixaremos aqui os nossos filhos, os nossos netos, bisnetos e assim por diante. São eles que vão herdar um planeta Terra devastado pela ambição desmedida do Homem, por isso devemos ensiná-los desde pequenos a economizar água, reciclar o lixo, cuidar das plantas, etc., para que efectivamente doravante tenhamos todos os dias dedicados ao Dia Mundial do Ambiente e não só o dia 5 de Junho de cada ano.
A Divisão do Ambiente e Serviços Urbanos, no presente ano, assinalou esta data da seguinte forma:
Objectivos: Promoção de iniciativas que transmitam mensagens ambientais, de forma ao público-alvo alterar as suas atitudes comportamentais, contribuindo para um desenvolvimento sustentável.
Desenvolvimento no Parque Temático Molinológico de iniciativas de cidadania, culturais e tradicionais através da visita pelo parque, promovendo-se o contacto com os recursos naturais, visitas ao núcleo museológico, aos moinhos onde se poderá observar o método tradicional de moagem, o fabrico do pão e ao cidadómetro, que irá medir o nível de cidadania de cada utente.
Impulsionar a consciencialização ambiental da família, juntamente com as crianças e jovens.
Com a inserção das temáticas ambientais nos programas escolares, as crianças e jovens estão cada vez mais sensíveis para as problemáticas ambientais e danos na natureza devido à incorrecta acção humana. No entanto, esta consciencialização nem sempre é transversal à família que rodeia a criança/jovem, situação que gera conflitos de interesses e inter-geracional.
Para cumprimento dos objectivos propostos lançamos um desafio à comunidade em geral, para, em família, descobrirem o Parque Temático Molinológico através do concurso fotográfico “A minha Família na Natureza”.
Conforme determinado no Regulamento do Concurso “Em Ambiente Familiar…O PTM vamos Fotografar”, a família participante entregou, no dia 25 de Junho de 2010, o trabalho elaborado em tamanho A3, segundo o conteúdo estabelecido no mesmo Regulamento, que passamos a transcrever:
1. No decorrer da visita ao PTM as famílias deverão efectuar um registo fotográfico ao longo de todo o percurso do parque e das actividades que visitarem.
2. As fotografias deverão explorar as temáticas da natureza, da biodiversidade, da cultura e da tradição do PTM, podendo nestas estar incluídas imagens de árvores, flores, paisagens, plantas, aves, animais, áreas preservadas e património existente, etc. As imagens deverão ser exclusivamente alusivas ao PTM.
3. Em casa, a família deverá ter por base o mapa do PTM e seleccionar as fotografias da visita distribuindo-as ao longo de todo o percurso de forma a criarem um Roteiro Ambiental do PTM.
4. O trabalho final deverá ser apresentado sob a forma de um cartaz onde incluam o trabalho realizado no ponto anterior e no qual cada fotografia deverá conter um título que identifique uma característica ambiental e/ou cultural e/ou tradicional que a família considere relevante e de interesse.
5. O tamanho mínimo do cartaz deverá ser uma página A3, não podendo exceder o tamanho A2.
6. Cada trabalho deverá coner um pseudónimo. Deverá ainda ser acompanhado de um envelope fechado onde conste a identificação da família concorrente: nomes, morada e telefone de contacto.
O prémio do concurso, que foram 5 bilhetes para visitar o SEA Life Porto, cedidos gratuitamente por essa instituição, foi entregue à Família Ferreira no dia 19 de Setembro de 2010 no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade.