A galeria Tomás Costa, situada na Praça da Cidade, em Oliveira de Azeméis, acolhe, entre 11 de abril e 03 de maio a exposição de escultura e fotografia de Manuel Cruz Prada e Daniel Rodrigues.
Daniel Rodrigues - Nascido em Compiègne, na França, em 1987, Daniel vive em Portugal, perto do Porto, desde dos seus 10 anos. Daniel Rodrigues tornou-se um fotógrafo profissional após a passagem pelo Instituto Português de Fotografia (2008). A sua carreira começou no jornal português, Correio da Manhã, e também trabalhou na agência Global Imagens, responsável por fotografias em jornais como Jornal de Notícias, Diário de Notícias e O Jogo. Em 2013, Daniel ganhou o World Press Photo, na categoria "Daily Life", com uma fotografia de futebol tirada na Guiné Bissau. No mesmo ano, todo o trabalho sobre futebol na Guiné-Bissau foi homenageado no Prémio Estação Imagem. Em 2014, ele ganhou um segundo prêmio no MIFA, Moscovo Photo International Awards, na categoria "Ensaio Fotográfico", com o seu trabalho "Rapa das Bestas" e também uma Menção Honrosa com o seu trabalho "Awá Guajá". No mesmo ano, estes dois trabalhos ganharam uma menção honrosa no Concurso de Fotografia NDAwards na categoria "Fotojornalismo / Story. Em 2015, Daniel foi considerado o terceiro fotógrafo do ano 2014 num dos mais prestigiosos concursos do fotojornalismo, o POYi. Daniel está atualmente com sede em Portugal. Ele trabalha como fotógrafo freelancer em todo o mundo. Descrição do trabalho Awá Guajá, a lutar pelas origens: A tribo indígena Awá Guajá vive na Floresta Amazónica, no estado brasileiro do Maranhão, dividida em quatro aldeias: Awá, Tiracambú, Juriti e Guajá. Um total de 400 pessoas a viver o mais perto possível da pureza das suas origens. Os dias de caça são longos, mas não poupam ninguém: hoje, crianças e mulheres encabeçam também as expedições pela densa floresta. Aqui não há idades certas (a última destas famílias foi descoberta à menos de dez anos), apenas o dia-a-dia da sobrevivência. A ajuda das instituições responsáveis pela sua preservação leva até à comunidade poucas palavras em português, roupas de uma sociedade urbana e raros utensílios para uma vida diária facilitada. Mas o objetivo é ser mais um braço na luta contra a invasão crescente de madeireiros em busca do bem mais precioso da floresta amazónica, das árvores que lhe dão o sobrenome: Pulmão da Terra. A exposição é constituída por 25 fotografias, 23 no tamanho 30x45 cm e 2 no tamanho 70x105 cm.
Manuel Cruz Prada - Natural de Famalicão (1968), frequentou a Fundação Castro Alves, de 1983 a 1988, como ceramista. Foi discípulo do mestre José Rodrigues. Foi eleito em 2007 Presidente da Direção da Associação de Escultura e Arte Contemporânea e fundador da mesma. Autor de diversas obras, expõe individualmente desde 1988.
A inauguração decorre no dia 11 de abril de 2015 pelas 16 horas.