A higiene e segurança em trabalhos arqueológicos estará em destaque nos dias 12 e 13 de Novembro no seminário que decorrerá na biblioteca municipal Ferreira de Castro, em Oliveira de Azeméis.
A iniciativa, organizada pela Câmara municipal, Associação Profissional de Arqueólogos (APA) e Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo (Mação), destina-se a estudantes de arqueologia, entidades e técnicos de higiene e segurança no trabalho (HST).
O seminário tem como objectivo sensibilizar os vários públicos para os factores de risco inerentes à actividade e respectivas acções preventivas no sentido de evitar doenças profissionais e reduzir acidentes de trabalho.
A acção, que fará ainda o enquadramento legal de segurança, higiene e saúde aplicada aos trabalhos de arqueologia, contará com a presença de um vasto leque de oradores formados nas áreas da arqueologia, história, direito, protecção civil e higiene e segurança no trabalho (HST).
O seminário surge da necessidade de esclarecer os profissionais de arqueologia sobre as regras, normas e procedimentos de segurança a desenvolver durante os trabalhos de descoberta de locais.
Ao longo dos dois dias será apresentado, segundo a organização, um conjunto de questões que «devem estar na base de qualquer intervenção arqueológica».
O seminário terá início pelas 10h00 do dia 12 com a intervenção de Fernando Cabral que fará as abordagens da higiene, segurança e saúde do trabalho com especial realce para o enquadramento legal aplicado à avaliação e controlo de riscos profissionais.
A segurança laboral na arqueologia portuguesa e a implementação de planos de HST farão a reflexão da iniciativa ao longo da tarde.
No dia 13, da parte da manhã, os trabalhos abordam a «Responsabilização individual» e «A segurança em trabalhos arqueológicos», destacando-se a intervenção de Luís Lopes, membro da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT).
O coordenador do grupo técnico responsável pela elaboração da Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2012 fala sobre «A SST na actividade arqueológica» na visão da ACT, órgão do qual é coordenador executivo.
O seminário encerra com um espaço de debate moderado por Andreia Lopes, mestre em arqueologia pré-histórica e arte rupestre.